Não existe um assunto mais amplo na nossa cultura em que a conversa seja tão dominada por mitos e concepções errôneas a respeito dos diversos tipos de vícios. Temos medo de falar do problema. Ficamos tentados a recorrer a clichês e espasmos mentais como o famoso “diga não às drogas”, e todas as variações modernas de slogans desse tipo.
Pense nos viciados em jogos. Eles são tão viciados quanto qualquer dependente químico. O vício em uma substância e/ou hábito se instala e o cérebro é levado a agir como se os estímulos fossem biologicamente necessários.
Para o cérebro, o consumo passa a ser uma questão de sobrevivência. Com a exposição repetida, a associação torna-se cada vez mais forte, suscitando uma maior resposta comportamental e neuroquímica.
Fatores como maus tratos na infância, dificuldade em lidar com fracassos, sentimento de exclusão e depressão tornam o ser humano mais vulnerável a algum tipo de dependência.
Como a hipnoterapia pode ajudar
Além dos tratamentos convencionais, a hipnoterapia pode eliminar os efeitos colaterais pela falta do vício e sanar de forma assertiva o problema em questão.
Seu terapeuta irá explicar o processo de hipnose e rever seus objetivos de tratamento. Em seguida, normalmente conversa com você em um tom suave e reconfortante e descreve imagens que criam uma sensação de relaxamento, segurança e bem-estar.
Quando você consegue chegar nesse estado receptivo, a prática da hipnoterapia sugere maneiras para você atingir seus propósitos. É recomendável a visualização de imagens mentais vívidas e significativas de você mesmo realizando seus objetivos.
Ao contrário de como a hipnose é às vezes retratada em filmes ou na televisão, você não perde o controle sobre seu comportamento, permanece consciente e lembra o que acontece durante o tratamento.
A hipnose clínica utiliza técnicas adequadas para ajudar o paciente a desenvolver os recursos que precisa para solucionar seus conflitos emocionais.
O tratamento é pontual e visa ressignificar a relação do sujeito com o vício, enfraquecendo os vínculos emocionais.
É um trabalho de mudança de hábitos!
Forte abraço,
Denis Eustáquio
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