O uso do termo hipnose que conhecemos hoje em dia tem sua origem no trabalho de James Braid (1843), um médico britânico do século XIX. No entanto, o fenômeno já era bem conhecido há pelo menos meio século, sob os nomes de magnetismo animal ou mesmerismo.
Hoje em dia, a Hipnose é mais utilizada nas áreas da medicina e da psicologia como ferramenta para ajudar em processos de cura do corpo e da mente.
Entenda a mente e seu estado hipnótico
O significado da palavra hipnose vem do grego hypnos, que pode ser traduzido como sono. Mas, na verdade, não é bem isso que acontece com a mente durante o estado hipnótico.
A hipnose modifica o padrão de consciência; o indivíduo focaliza sua atenção por meio de uma indução ou de uma auto-indução, concentrando a mente e direcionando seus pensamentos e, com isso, intensificando a atividade cerebral, algo oposto ao que acontece quando estamos dormindo.
Hoje, a hipnose é vista como um tipo de tratamento indicado para determinados quadros psiquiátricos e até mesmo como um método muito eficaz para aumentar a resistência imunológica
É importante ressaltar que estar suscetível à hipnose não quer dizer que a pessoa tenha uma mente sugestionável ou fraca. Todos entram em transe diariamente, ao assistir a um filme, ao estudar etc. Não há risco de não acordar do transe, o corpo se encarrega disso naturalmente.
Um hipnoterapeuta habilidoso, por exemplo, utiliza técnicas adequadas para cada indivíduo – de uma forma que tem a maior probabilidade de produzir o estado de mudança desejado. Por exemplo, a frase autoritária “você vai deixar de fumar” teria uma menor probabilidade de atingir o inconsciente do que “você pode se tornar um não-fumante”. A primeira, é um comando direto, para ser obedecido ou ignorado (e observe que ela chama a atenção para o ato de fumar). Já a segunda, é um convite aberto para uma mudança permanente e possível, sem pressão, e com menos propensão à resistência.
A hipnose, portanto, é uma forma segura e renomada de tratamento. Havendo necessidade de tratar-se com essa técnica, procure um especialista de sua confiança para um tratamento adequado e de sucesso
Forte abraço,
Denis Eustáquio
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